Base de Dilma troca "toma lá dá cá" pelo "é dando que se recebe", critica o líder do PPS
Foto: Tuca Pinheiro
Rubens: Dilma vai se tornando cada vez mais refém de sua base fisiológica Por: Diógenes Botelho
O líder do PPS na Câmara, deputado federal Rubens Bueno (PR), afirmou que a base do governo no Congresso Nacional, ao aprovar a Lei Geral da Copa e o Fundo de Previdência Complementar dos Servidores Públicos (Funpresp) em troca da liberação de emendas e promessas de cargos, promoveu, na última quarta-feira, mais um triste capítulo da fisiologia política brasileira.
“Trocaram o toma lá dá cá pelo é dando que se recebe. Ficou tudo na mesma no Congresso, onde o fisiologismo continua sendo condição para que a base do governo apoie propostas polêmicas de interesse do Planalto. Os aliados perderam a oportunidade de condicionar o apoio a Dilma em torno de um projeto para o país. Lamentavelmente optaram pelo caminho fácil, da liberação de emendas e cargos, que cada vez mais enfraquece o Poder Legislativo”, criticou o parlamentar, ao citar a promessa feita por Dilma de liberação de R$ 2,5 milhões em emendas ao Orçamento para cada um dos senadores e deputados da base governista. O dinheiro deve ser liberado já em abril.
O deputado criticou ainda a mudança repentina de posição dos partidos da base. “Na semana passada, quando não conseguiram liberar nada, PMDB, PSB e PSD e outros partidos paralisaram as votações. Criticaram o PT, que não os chamava para conversar, para discutir projetos para o Brasil. No entanto, só foi o governo liberar emendas que a fidelidade ao Planalto reapareceu num passe de mágica. Projeto para o país, o que é isso mesmo?”, ironizou o líder do PPS.
Para Rubens Bueno, a trégua da base governista deve ser temporária. “Logo, logo vem outra proposta polêmica para o Congresso e começa novamente a chantagem por verbas e cargos. E assim, a presidente Dilma vai se tornando cada vez mais refém de sua base fisiológica”, analisou o parlamentar.
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O deputado criticou ainda a mudança repentina de posição dos partidos da base. “Na semana passada, quando não conseguiram liberar nada, PMDB, PSB e PSD e outros partidos paralisaram as votações. Criticaram o PT, que não os chamava para conversar, para discutir projetos para o Brasil. No entanto, só foi o governo liberar emendas que a fidelidade ao Planalto reapareceu num passe de mágica. Projeto para o país, o que é isso mesmo?”, ironizou o líder do PPS.
Para Rubens Bueno, a trégua da base governista deve ser temporária. “Logo, logo vem outra proposta polêmica para o Congresso e começa novamente a chantagem por verbas e cargos. E assim, a presidente Dilma vai se tornando cada vez mais refém de sua base fisiológica”, analisou o parlamentar.
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