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quinta-feira, 29 de março de 2012

DEPUTADO PARAENSE PEDE A CGU A LISTA DE CONTRATO DAS EMPRESAS ENVOLVIDAS EM PROPINAS COM O GOVERNO FEDERAL

Foto: Tuca Pinheiro
Arnaldo Jordy: Tráfico desumano

Jordy pede a CGU lista de contratos das "empresas da propina" com o governo federal

O vice-líder da oposição, deputado federal Arnaldo Jordy (PPS-PA), solicitou a Controladoria Geral da União (CGU), nesta quarta-feira (28), a lista dos contratos entre o governo federal e as empresas envolvidas no esquema de pagamento de propina, denúnciado pelo programa Fantástico, da Rede Globo. O parlamentar também quer dados sobre os valores dos contratos firmados entre o Hospital Pediátrico da Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ) e as firmas acusadas de corrupção. Jordy cobrou ainda punição rigorosa aos envolvidos.

Segundo o deputado, indícios apontam que as empresas Toessa Service, Rufollo Serviços Técnicos e Construções, Locanty Soluções e a Bella Vista Refeições Industriais estariam envolvidas em fraudes de licitações públicas. No pedido (RIC 1955/12) feito à CGU, o parlamentar requer também a razão social e a relação de todos os contratos feitos, assim como os valores, entre elas e o poder público. 

A reportagem, veiculada pelo Fantástico no último dia 18, flagra funcionários e donos das empresas oferecendo propina para ganhar supostos contratos com o hospital pediátrico da UFRJ. Apenas no estado do Rio de Janeiro, o esquema rendeu às quatro empresas R$ 177,5 milhões em 2011. Jordy acredita que esse valor é bastante superior, já que as mesmas teriam vencido licitações em outras regiões e, até mesmo, com o governo federal.

O parlamentar defendeu a criação de mecanismos que impeçam a prática condenável e cada vez mais comum no país. Ressaltou ainda que as informações solicitadas à CGU contribuirão para uma punição rigorosa aos responsáveis. “Essas empresas possuem outros contratos com a administração pública, não só municipal e estadual, mas também com o governo federal. Parece que elas estão envolvidas em algo bem mais profundo do que a reportagem mostrou. Queremos saber a dimensão do problema e entender a influência de tais empresas junto aos processos licitatórios em todos os âmbitos públicos”, defendeu.

Por: Roberto Emerich

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