"Nossa
terra tem palmeiras / onde canta o sabiá”, já dizia Gonçalves Dias em um
dos seus famosos versos românticos onde demonstra sua imensa admiração
pela paisagem do nosso país, um lugar tão belo, mas com tantos problemas sendo um dos principais a precariedade da saúde pública, o caos no
atendimento da população de baixa renda, com equipamentos sucateados ou
inexistentes e a escassez de medicamentos, que fazem parte da realidade
dos hospitais brasileiros. Será que só porque é público e para atender a
população carente, não faz parte do plano de governo como prioridade? O
que presenciamos constantemente em relação à saúde pública no Brasil
são pessoas morrendo dentro dos hospitais, por falta de socorro médico,
leitos insuficientes para atender a tanta demanda e até escassez de
material de consumo para proteger a saúde da população. Os necessitados
da saúde estão cansados, mas não têm a quem recorrer, e ainda tem que
batalhar todo o dia para conseguir mais uma consulta. Diante desta
realidade - que não é vista como novidade, mas como um problema que já
se tornou crônico e exige solução rápida - quem mais sofre é a população
carente, que depende exclusivamente dos serviços.
A Saúde Pública Izabelense vem sendo destruída
ao longo do tempo e o povo massacrado com a falta de
atendimento. É frequente e visível a falta de médicos nos postos de saúde e no
hospital.
Segundo informações, os médicos do Hospital e Maternidade Santa Izabel não
estão trabalhando desde o dia das mães (domingo 13 /05) só fica estagiário.
Nesta terça feira (15) pacientes informam que estão sem medicação, sem qualquer
acompanhamento médico. Esse é o tipo de atendimento de Saúde Pública que a Prefeitura Municipal de Santa Izabel do Pará tem nos ofertado durante esses anos.
PERGUNTA:
Para onde vai o dinheiro destinado pelo SUS a esse hospital? É justo deixar o povo sem atendimento e
morrendo à míngua? E até quando vamos aceitar esse tipo de atendimento?
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